sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Entre a submissa futilidade e a auto-afirmação.

Assunto de mulher. Coisa de mulher.
Entende? Pois eu não. Não entendo.
Uso o banheiro feminino. Não sempre.
O que para mim sempre foi mistério é o tal curvex. E também o O.b.
Me dão medo.

Não, eu não sou feminina.
Não me entupo de maquilagem e sorrio submissa.

Também não estou aqui fazendo um apelo feminista.
Depilo as axilas. Gosto de massagens diárias com creme hidratante.
Não acho que uma mulher precise tanto de um homem quanto um peixe de uma bicicleta.
Definitivamente não acho.
Gosto de pinto. E principalmente, gosto dos homens.
Tenho uma explícita preferência por eles.
Gosto do cheiro. Gosto da companhia.
Gosto do descuido. Me indentifico.
Não ganho na queda de braço.
Talvez consiga conquistar mais mulheres. Isso, faço. Se assim quiser.
Elas gostam de mim. Minha sensibilidade indiferente e despretensiosa as atrai.
Não, não torço pro time das meninas.
Não fico orgulhosa quando vejo uma reportagem sobre a Dona Maria motorista de ônibus a cinco anos em São Paulo e mãe de três filhos. Não fico. Não vejo porque deveria.
Como se ela devesse ser colocada num pedestal só por conta do sexo. É absurdo.
Ela deve ser aclamada por ser uma Mulher motorista de ônibus?
Isto me soa preconceituoso.
Vejo como ofensa.

Não, não sou feminista.
Não quero provar que sou mais forte e capaz. Não precisa.



Não sou feminina. Não sou feminista.
Sou fêmea.

Um comentário:

  1. Não sou feminina. Não sou feminista.
    Sou fêmea e tenho lindos seios fartos.

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